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Resenha do livro & filme: O menino de Pijama Listrado

Olá meus amoores!

No post de hoje eu vou falar sobre o livro mais lindo que eu já li!



Sinopse: 

Bruno tem oito anos e não sabe nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus.
Também não faz ideia de que seu país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos de que sua família está envolvida no conflito. 
Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e mudar-se para uma região
desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. 




Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e, para além dela, centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com um frio na barriga.Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel,um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai. 'O Menino do Pijama Listrado' é uma fábula sobre amizade em tempos de guerra, e sobre o que acontece quando a inocência é colocada diante de um monstro terrível e inimaginável.




O Holocausto é com certeza um dos assuntos mais intrigantes da história, quanto mais você estuda sobre ele, mais se quer saber sobre o tema. Talvez porque seja algo tão horrível e surreal, que quem não viveu diretamente custa acreditar que realmente aconteceu tudo isso!




Esse livro é um dos mais geniais que já tive a honra de ler! Porque relata fatos que não foram considerados relevantes, nesse período terrível, que foi a guerra. Como as crianças reagiam a isso? O que pensavam sobre isso? Tanto as crianças dos campos de concentração, quanto os filhos de generais!




Raramente um livro me faz chorar! E esse conseguiu... John Boyne, teve a delicada arte de nos fazer voltar no tempo, de conseguir encaixar cada leitor na história! A experiência mais incrível que eu tive ao ler esse livro, foi de 'presenciar' a história toda como se fizesse parte dela, ou seja eu conseguia me sentir como duas crianças, ao mesmo tempo!



Uma das piores sensações, é conseguir captar a tristeza de uma criança, que presenciou diretamente tudo isso em três trechos:


“Não dói tanto assim”, disse Pavel numa voz gentil e delicada. “Não torne as coisas piores, pensando que dói mais do que você realmente está sentindo."



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Todos no campo usavam as mesmas roupas, aqueles pijamas com os bonés de pano também listrados; e todos que passavam pela sua casa (exceção feita à mãe, Gretel e a ele próprio) vestiam uniformes de variadas qualidades e graus de condecoração e quepes e capacetes com grandes braçadeiras vermelhas e negras e traziam armas e estavam sempre com o semblante terrivelmente severo, como se tudo aquilo fosse muito importante e ninguém pudesse pensar diferente. Qual era a diferença, exatamente?, ele se perguntou. E quem decidia quem usava os pijamas e quem usava os uniformes?

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Bruno abriu os olhos, assombrado com as coisas que via. Na sua imaginação ele pensara que todas as cabanas estavam cheias de famílias felizes, algumas das quais se sentavam do lado de fora em suas cadeiras de balanço durante o anoitecer e contavam histórias sobre como as coisas eram melhores quando eram crianças e tinham respeito pelos mais velhos, ao contrário das crianças de hoje. Pensou que todos os meninos e meninas que moravam ali estariam em grupos diferentes, jogando tênis ou futebol, pulando corda e desenhando no chão quadrados para jogar amarelinha. Imaginou que haveria uma loja no centro, e quem sabe um pequeno café como aqueles que ele vira em Berlim; perguntava-se se haveria uma banca de frutas e legumes. Como ele pôde ver, todas as coisas que ele imaginou estarem lá – não estavam.

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Tem uma adaptação cinematográfica (um filme pow), desse livro!

Se liga no trailer:






A propósito se você ainda não viu o filme, e estiver disposto a assistir, esteja disposto a se emocionar de verdade!

A sentir de verdade!



Esse foi o post de hoje! Espero que vocês tenham gostado!
Muitos beijos e até o próximo post!

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